quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Isso me faz pensar em Hamlet (e em Giovanni, o professor de filosofia, que, odeio admitir, já foi citado aqui algumas vezes) (não sei por que odeio admitir, mas odeio) (argh, sei sim, eu me sinto como se tivesse uma obsessão estranha por meu provessor gordo e ruivo de filosofia).
Mas então, isso me faz pensar em Hamlet, e em como, em uma parte do livro, ele dizia alguma coisa do tipo "pensar é o que deixa o homem covarde" (sei que ele disse de um jeito muito mais poético, mas essa era mensagem) (ou pelo menos essa foi a mensagem que eu entendi.)
Será que eu devo mesmo parar de pensar?
Não sei se eu quero. Eu gosto de pensar.
Gosto do jeito como a minha cabeça vai rápido de um pensamento para o outro, eu me divirto.
Eu me lembro que, a primeira vez que fui ao psicólogo, ele me disse que eu, falando, parecia um texto de Wikipédia. Cheia de links, que pulavam de um assunto para o outro.
Ele dizia que isso era ruim, e que eu tinha que ter objetividade.
E quem sabe eu tenha, mas eu gosto tanto de ser um texto do Wikipédia.
Quem sabe tudo o que eu queria mesmo, era que alguém me lesse.
(DEU PARA ENTENDER ESSA SUPER METÁFORA?)
Nossa, agora parece que eu entendi tudo.
E eu sei que em breve eu possa não estar mais me sentindo assim, como se tudo fizesse sentido. Mas, sinceramente, não tem problema, porque daqui a pouco eu vou estar fazendo minha tarefa de física, ou comendo. E, sinceramente, o que pode me aborrecer enquanto eu como? Ou melhor, o que pode me aborrecer enquanto eu como QUEIJO? Porque, ahhh, eu amo queijo. Agora eu vou sair daqui. E é bem isso que eu vou comer.

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