quinta-feira, 8 de outubro de 2009

respons.abilidade

Eu sempre pensei que, quanto mais você sofresse, quanto mais levasse patada; mais madura, corajosa e forte você seria.
Sempre pensei que fossem os momentos difíceis que nos faziam evoluir, e perguntava a mim mesma como as pessoas ao meu redor conseguiam evoluir se não tinham passado por metade das coisas terríiiveis pelas quais eu tinha passado.

Agora, eu não só entendo que cada um tem seus problemas (como que é aquela expressão? Cada um sabe o peso da sua cruz, uma coisa assim?!), como também entendo que não são os momentos difíceis que nos fazem evoluir.

Momentos difíceis não servem para nada se você não aprende, não aprende e não aprende a lidar com eles. Não servem para absolutamente nada, se você não aprende a REAGIR.
Eu li um pouco sobre isso no livro Comer Rezar Amar, que eu estou lendo a aproximadamente 6 meses e não consigo terminar nunca, não só por ter pouco tempo na minha agenda lotadíssima, mas também porque sempre que eu sento para ler, não consigo ler mais do que 3 ou 4 páginas sem ter que parar e começar a pensar sobre tudo o que Elizabeth tinha acabado de dizer ou fazer.
Em uma parte do livro, ela começa a falar sobre o que entende por RESPONSABILIDADE, e eu achei incrível, porque nunca tinha parado para examinar a palavra e tentar entendê-la do jeito que ela conseguiu fazer.
Dividindo a palavra em duas, ela disse que o que responsabilidade significava para ela era "habilidade de responder". Habilidade de reagir.

Poxa, é disso que eu preciso. Responsabilidade. Habilidade de responder.
Preciso aprender a lidar com meus problemas, por mais bobos e da-minha-cabeça que eles possam praticamente sempre parecer. Ficar fugindo e evitando tudo isso, só me deixará cada vez mais imatura, cada vez mais fraca, e cada vez menos corajosa.
Porque eu, mesmo depois de todo o "peso das cruzes" que tive que carregar, sou uma medrosa.
Como se nada do que tivesse me acontecido fizesse diferença alguma.
"Como se", nada.
Nada do que me aconteceu fez diferença alguma.
Eu é que tenho que fazer as diferenças.
Eu é que tenho que manter minha mente aberta, eu é que tenho que parar de ter medo de errar.
E eu sei que já falei sobre isso aqui, mas, argh, o que eu posso fazer?
Quem sabe de tanto repetir eu consiga convencer a mim mesma.
Quem saiba alguma coisa nisso tudo acabe fazendo alguma diferença.


Ah, segunda vou para Nova York!
E vou voltar com fotos.
Minhas fotos! Aaaah!

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