quarta-feira, 28 de outubro de 2009


"Richard do Texas não é um cara que se preocupa com muita coisa. Eu não diria que ele é uma pessoa neurótica, não. Mas sou um pouco neurótica, e é por isso que passei a adorá-lo. A presença de Richard no ashram se transforma em meu grande e divertido porto seguro. Sua imensa autoconfiança de gigante aplaca todo o meu nervosismo e lembra-me que tudo realmente vai acabar bem. (E se não acabar bem, pelo menos vai ser engraçado)."
- Comer Rezar Amar (SIM, ainda)

domingo, 25 de outubro de 2009


Mais algumas fotos de Nova York, tiradas com a câmera do meu pai, que é linda e um dia ainda será minha.
Queria pintar a parede do meu quarto daquela cor lá de cima.

sábado, 24 de outubro de 2009

queroqueroquero



Essas fotos me deixaram muito ansiosa para o verão.
Quero calor, quero praia.
Quero estar de férias, quero passar dias inteiros lendo, quero sair por aí de vestido e de óculos de Sol.
Quero muitas outras coisas também, mas agora é 1h30 da manhã e eu acordei às 5h para estudar para minha prova de matemática, passei o dia inteiro com dor de cabeça e ainda tenho que esfoliar meu nariz antes de dormir.
WHAT THE HELL AM I DOING HERE?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

two birds (de novo)

"I'll believe it all
There's nothing I won't understand"
- Regina Spektor


Acho que eu poderia escrever minha biografia (ou alguma coisa assim) só com músicas da Regina.
Eu sei que parece que eu sou obssecada por ela, e o pior é que acho que eu fiquei, depois de ir no show.
Senti uma empatia, sabe, me identifiquei com ela, de certa forma. Ouvindo ela cantar, parecia que ela era minha melhor amiga, que estava conversando comigo, me contando seus sentimentos.
Na verdade ela estava. Não conversando comigo.
Mas contando seus sentimentos. Cantando seus sentimentos. Tocando seus sentimentos.
(haha meu deus, estou mesmo obssecada.)
Mas é sério, ela parecia tão concentrada e apaixonada pelas músicas enquanto tocava, eu fiquei muito impressionada, com vontade de ter uma coisa assim na minha vida, tão importante quanto a música é, ou pelo menos para mim pareceu ser, para a Regina.

Mas, agora eu preciso estudar, amanhã tenho prova de matemática e eu ainda nem sei do que se trataram as 3 aulas que eu perdi semana passada.
Cadê a responsabilidade sobre qual eu tinha escrito antes de viajar?
CADÊ O DEVER ANTES DO LAZER?
AI AI, esse computador estraga minha vida.
Sério.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

how sweet is that?







Eu sei que as fotos não estão tão boas...
Elas realmente não ficaram do jeito que eu queria, não só porque eu comprei a câmera errada, mas também porque a maioria dos meus dias lá foram frios, cinzentos e chuvosos.
Mas bom. A viagem foi linda! (Estou tentando consertar depois desse meu começo pessimista)
O vídeo da Regina ali de cima foi feito por MIM!
how sweet is that?

sábado, 10 de outubro de 2009

13

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

reminiscing

Isso é tão bom.
Voltar no tempo um pouquinho e lembrar do que você já fez.
Lembrar de todas as pessoas diferentes que você já foi.
E perceber que, na verdade, você ainda é cada uma delas.
Cada uma.

Elas podem até estar escondidas.
Mas é só olhar uma foto, ouvir uma música, sentir um cheiro... e ali estão elas de volta.
Elas sempre vão estar com você.
E é tão estranho.
Mas é tão... mágico.



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"I've got a hunger twisting my stomach into knots"

respons.abilidade

Eu sempre pensei que, quanto mais você sofresse, quanto mais levasse patada; mais madura, corajosa e forte você seria.
Sempre pensei que fossem os momentos difíceis que nos faziam evoluir, e perguntava a mim mesma como as pessoas ao meu redor conseguiam evoluir se não tinham passado por metade das coisas terríiiveis pelas quais eu tinha passado.

Agora, eu não só entendo que cada um tem seus problemas (como que é aquela expressão? Cada um sabe o peso da sua cruz, uma coisa assim?!), como também entendo que não são os momentos difíceis que nos fazem evoluir.

Momentos difíceis não servem para nada se você não aprende, não aprende e não aprende a lidar com eles. Não servem para absolutamente nada, se você não aprende a REAGIR.
Eu li um pouco sobre isso no livro Comer Rezar Amar, que eu estou lendo a aproximadamente 6 meses e não consigo terminar nunca, não só por ter pouco tempo na minha agenda lotadíssima, mas também porque sempre que eu sento para ler, não consigo ler mais do que 3 ou 4 páginas sem ter que parar e começar a pensar sobre tudo o que Elizabeth tinha acabado de dizer ou fazer.
Em uma parte do livro, ela começa a falar sobre o que entende por RESPONSABILIDADE, e eu achei incrível, porque nunca tinha parado para examinar a palavra e tentar entendê-la do jeito que ela conseguiu fazer.
Dividindo a palavra em duas, ela disse que o que responsabilidade significava para ela era "habilidade de responder". Habilidade de reagir.

Poxa, é disso que eu preciso. Responsabilidade. Habilidade de responder.
Preciso aprender a lidar com meus problemas, por mais bobos e da-minha-cabeça que eles possam praticamente sempre parecer. Ficar fugindo e evitando tudo isso, só me deixará cada vez mais imatura, cada vez mais fraca, e cada vez menos corajosa.
Porque eu, mesmo depois de todo o "peso das cruzes" que tive que carregar, sou uma medrosa.
Como se nada do que tivesse me acontecido fizesse diferença alguma.
"Como se", nada.
Nada do que me aconteceu fez diferença alguma.
Eu é que tenho que fazer as diferenças.
Eu é que tenho que manter minha mente aberta, eu é que tenho que parar de ter medo de errar.
E eu sei que já falei sobre isso aqui, mas, argh, o que eu posso fazer?
Quem sabe de tanto repetir eu consiga convencer a mim mesma.
Quem saiba alguma coisa nisso tudo acabe fazendo alguma diferença.


Ah, segunda vou para Nova York!
E vou voltar com fotos.
Minhas fotos! Aaaah!

sábado, 3 de outubro de 2009

Às vezes acontecem coisas, que quando descobertas, nos machucam direto no coração.
Fazia muito tempo que eu não me sentia assim, e eu não tinha percebido.
Achava que as dores que eu sentia eram isso, mas não eram.
Acho que é porque faz tempo que eu não amo assim, tão abertamente para deixar alguém me machucar direto no coração desse jeito.
Também porque foi essa pessoa que amei tanto tempo atrás que me machucou, sem nem ao menos falar comigo, e com certeza querendo a cada dia esquecer mais um pouquinho de mim.
I don't blame him, mas mesmo assim.

Poxa.
Doeu de verdade.
I’m glad we had the times together just to laugh and sing a song, seems like we just got started and then before you know it, the times we had together were gone.
— Dr. Seuss

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Isso me faz pensar em Hamlet (e em Giovanni, o professor de filosofia, que, odeio admitir, já foi citado aqui algumas vezes) (não sei por que odeio admitir, mas odeio) (argh, sei sim, eu me sinto como se tivesse uma obsessão estranha por meu provessor gordo e ruivo de filosofia).
Mas então, isso me faz pensar em Hamlet, e em como, em uma parte do livro, ele dizia alguma coisa do tipo "pensar é o que deixa o homem covarde" (sei que ele disse de um jeito muito mais poético, mas essa era mensagem) (ou pelo menos essa foi a mensagem que eu entendi.)
Será que eu devo mesmo parar de pensar?
Não sei se eu quero. Eu gosto de pensar.
Gosto do jeito como a minha cabeça vai rápido de um pensamento para o outro, eu me divirto.
Eu me lembro que, a primeira vez que fui ao psicólogo, ele me disse que eu, falando, parecia um texto de Wikipédia. Cheia de links, que pulavam de um assunto para o outro.
Ele dizia que isso era ruim, e que eu tinha que ter objetividade.
E quem sabe eu tenha, mas eu gosto tanto de ser um texto do Wikipédia.
Quem sabe tudo o que eu queria mesmo, era que alguém me lesse.
(DEU PARA ENTENDER ESSA SUPER METÁFORA?)
Nossa, agora parece que eu entendi tudo.
E eu sei que em breve eu possa não estar mais me sentindo assim, como se tudo fizesse sentido. Mas, sinceramente, não tem problema, porque daqui a pouco eu vou estar fazendo minha tarefa de física, ou comendo. E, sinceramente, o que pode me aborrecer enquanto eu como? Ou melhor, o que pode me aborrecer enquanto eu como QUEIJO? Porque, ahhh, eu amo queijo. Agora eu vou sair daqui. E é bem isso que eu vou comer.