sábado, 26 de junho de 2010

Meu Deus.
É tão fácil para mim, esquecer de tudo.
Acreditar em outra coisa.
Deixar tudo para trás, comprar a ideia de um outro qualquer, sem me dar conta.

E é tão estranho.

E agora eu estou vendo fotos do dia em que comprei uma regata azul, lá na França. Agora ela está toda cheia de bolinhas, encardida, velha.

E a vida é tão engraçada.
2 horas atrás, eu estava andando sozinha pela rua. Parei e decidi tirar umas fotos da Praça do Japão. Passou um ciclista um tanto quanto bonito e me paquerou. E o sol estava se pondo, e o ciclista era realmente bonito, e foi um daqueles momentos gostosinhos da vida.
1 hora atrás, eu estava morrendo de calor, suando feito uma porca, voltando para casa do meu vô andando pela Visconde, revoltada por ter gastado 15 reais para ir numa festa junina onde eu só fiquei por meia hora. Pelo menos eu comi bastante.
Agora, estou com dor de barriga, vendo fotos de quando eu morava na França, em 2007, e pensando no quanto eu mudei e no quanto eu vivo me esquecendo de quem eu já fui. E no quanto eu amo reviver tudo isso.

E no quanto a vida é estranha.
E engraçada, e imprevisível.

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