sábado, 30 de outubro de 2010

"oh, what a mess we made"



Dizem que, quando se está apaixonado, é difícil conseguir dormir, porque a realidade é melhor do que qualquer sonho que você pode ter. Deveriam, no entando, ser mais específicos quando usam essa frase. "Estar apaixonado" tem muitos níveis diferentes, e no nível no qual me encontro agora, por exemplo, à 01h34 de uma sexta-feira à noite; o fato de eu não conseguir dormir é justificado pelo exato oposto do que as pessoas, ao usarem essa frasezinha mequetrefe, afirmam saber com tanta certeza.
Estou tentando me manter acordada não para desfrutar melhor o momento que estou vivenciando agora, mas sim para não ter que encarar tão de perto o que é ter você, nos meus sonhos, para tê-lo tirado de mim, depois, num piscar "abrir" de olhos.
Well, the thing is, I shouldn't even be home right now. After hours of getting ready, doing my makeup com toda a calma necessária, switching outfits and bras a couple of times so that I'd feel pretty and sexy enough for tonight, here I am, lying on my bed, de pijama. I came back home at one. I feel stupid and lame, humilhada e derrotada, sem vontade de nada. Because you never even came. Because you never called. Because you never actually cared.
Agora, I'm left com um travesseiro cheio de lágrimas misturadas com a maquiagem que eu não tive empenho de tirar, com esse rolo de papel higiênico na minha mesinha de cabeceira e com a impressão de que não quero nunca mais me apaixonar na vida. The feeling's actually familiar, e estou começando a acreditar na Amy Winehouse. De todas as músicas que começam pela palavra "love" no meu iPod (que, lemme tell you, são muitas), a dela é a que me parece mais verdadeira. Love really is a losing game. At least to me (e para a Amy também, I guess), é isso que ele acaba sempre, sempre mesmo, sendo.

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