Aliás, ontem, em Curitiba (situada, por mais irônico que possa parecer, a aproximadamente 25° de latitude sul), a temperatura mínima foi de 10°C, o que, apesar de faltarem menos de 10 dias para o Natal, me permitiu "matar as saudades" (e eu ponho entre aspas porque a verdade é que nem tinha dado tempo de ter saudades) da minha jaqueta de couro preferida. Fiquei também perplexa ao encontrar pessoas calçando botas ou vestindo japonas de nylon e casacos de lã na fila do empacotamento de presentes da Fnac, ontem de tarde, quando fui ao shopping comprar uns presentinhos. Tudo aquilo me lembrou aqueles filmes natalinos, clássicos norte-americanos; já que aqui, normalmente, o Natal é acompanhado de muito ar-condicionado, suor e mosquitos.
Hoje, não sei explicar por que, é dia 17 de dezembro, são 3h da manhã, e estou acordada, com um frio do cão. Tudo o que me resta é ter esperança na volta do sol e do calor, e, enquanto eles não chegam, tentar enfiar na minha cabeça que frio é psicológico. Acreditar genuinamente nisso não só me ajudaria a dormir agora, como também pode ser bastante útil quando eu tiver que enfrentar os habituais grauzinhos abaixo de zero dos fevereiros parisienses.
Éee... Em consideração ao meu não-realizado-desejo-do-meio-do-ano, Paris que me aguarde! Fevereiro está chegando. E, mesmo se eu não conseguir engolir essa história de frio ser psicológico até lá (o que é extremamente provável), tenho certeza de que a calefação francesa vai dar conta do meu frio, e de que a meia a mais, o cachecol e o moletom 2 tamanhos maior do que o meu poderão ser dispensados na hora de dormir.
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