Ter tempo para passar hidratante todos os dias depois do banho nas minhas estrias e acreditar realmente que vai fazer alguma diferença por não ter nada mais importante com o que me preocupar, andar pelas ruas entrando em todas as lojinhas bonitas e fazendo amizades com os vendedores simpáticos, passar horas lendo revistas na Saraiva e ir embora sem comprar nenhuma, comer mais de uma sobremesa com a maior calma do mundo, praticar yôga 2 horas por dia, passar horas discutindo sobre cinema, trocar e-mails com o ex-namorado com quem não falava a quase 3 anos e pensar na nova decoração do meu quarto. É. Até que é gostoso, isso. Só me sinto meio na contra-mão, já que, assim como quando minha mãe me explicou que, aqui no Brasil, não são fabricados shampoos que deixem os cabelos volumosos, pelo fato das brasileiras já terem cabelão por natureza e quererem um liso escorrido que é o completo oposto do que o Herbal Essences que eu compro por R$13,00 na Droga Raia promete fazer; me esforcei, esse mês, para achar uma ocupação mais concreta para minha vida, que estava mais parecida com os "25 atos para relaxar e deixar seu dia mais feliz" que a maioria das revistas eventualmente publica do que com uma vida propriamente dita.
Com o auxílio de uns bons 8% do salário da minha mãe, adicionei mais um item à posteriormente apresentada lista das minhas atividades, e, agora, estou fazendo intensivo de español. Ter uma rotininha, exercitar meu cérebro e lembrar-me de que eu tenho que me esforçar para mudar o quesito pontualidade está me fazendo bem. Tenho, no entanto, de admitir que as horinhas reservadas ao Facebook e aos choros e lamentações ainda têm um espacinho guardado no meu
EU LI
ResponderExcluirgosto mucho de participar das suas férias de verão, vevitcha
:)